Um ano repleto de mudanças e inovações, 2024 trouxe campanhas marcantes que ressoaram tanto pela tecnologia quanto pela emoção. Entre saudades do passado, inteligência artificial e ativações que literalmente ocuparam o espaço público, confira os destaques do ano, segundo o time de Planejamento e Criação da Bullet.
Celebridades nos fazem viajar no tempo e mostram a força da nostalgia. 2024 foi marcado por um mergulho no passado, com marcas resgatando ícones e estéticas que conectam diferentes gerações. A tendência Y2K (Year 2000) é um dos exemplos mais fortes desse fenômeno. Misturando elementos nostálgicos e futuristas, essa estética voltou com força, popularizada principalmente pela Geração Z no TikTok, onde a hashtag #Y2K acumula mais de 21 bilhões de visualizações.
Essa volta ao início dos anos 2000 não é apenas uma onda estética, mas também reflete padrões de comportamento e consumo. O apelo nostálgico foi uma das principais ferramentas criativas de 2024, especialmente em campanhas que trouxeram celebridades consagradas para contar histórias que nos conectam emocionalmente ao passado.
É o caso de “Planos no Papel”, campanha do Nubank que convida Leslie David Baker, astro de “The Office”, para protagonizar um curta que mostra como a fintech pode facilitar a vida das pessoas.
A marca seguiu a mesma receita na campanha “Nubank por Matt LeBlanc”, onde o ator, conhecido por interpretar Joey, de “Friends”, cria seu próprio banco digital. O filme mistura nostalgia e crítica aos bancos tradicionais.
Ainda sobre celebridades que despertam a nostalgia, Madonna é uma das estrelas da campanha de 100 anos do Itaú. Em filme desenvolvido pela Africa, a cantora se junta ao banco para inspirar as pessoas a serem agentes de seu tempo. Com o mote “Bem-vindos aos próximos 100 anos”, a campanha também conta com nomes como Jorge Ben Jor, Ronaldo Nazário, Fernanda Montenegro, Ingrid Silva e a jogadora de futebol Marta.
2024 também foi o ano em que a IA deixou de ser apenas uma ferramenta para se tornar peça-chave em inovação. Em diversos cases, ela não apenas otimizou processos, mas deu vida a ideias impossíveis sem sua intervenção.
Um deles foi o Flying Guardians, uma ação do Greenpeace que transformou um simulador de voo em um jogo para identificar áreas de desmatamento e garimpo na Amazônia. Com imagens atualizadas por satélites da Planet Labs PBC, jogadores podem identificar ocorrências de ameaças à floresta, por meio de geolocalização precisa, e denunciá-las em tempo real.
Ainda com a ajuda de IA, a ONG ambiental também lançou a campanha “Greenpeace – Juega por el Futuro”, criada pela VML Espanha. Onde desenvolveu uma tecnologia que neutraliza as emissões de CO2 geradas pelos jogos. Com o objetivo de conscientizar jogadores, eSporters e streamers sobre o impacto ambiental da indústria de games, a iniciativa engajou milhões de jogadores em mais de 18 países, com apoio de centenas de influenciadores. O sucesso levou o Greenpeace a considerar a expansão da tecnologia para outros jogos, sinalizando um avanço significativo na promoção da sustentabilidade no setor.
A IA também foi utilizada para resgatar histórias de mulheres e diminuir a disparidade de gênero. Na campanha Unforgettable Women, a agência MullenLowe Delta decidiu construir os primeiros retratos de mulheres que tiveram suas histórias suprimidas na história do Equador. O case, criado para o Banco Pichincha durante o Mês da História da Mulher, preencheu a lacuna de relatos sobre mulheres pioneiras, antes sem registros.
Não foi fácil decidir o que entraria nesta retrospectiva, mas temos a convicção de que nada substitui o impacto de uma experiência física. E um grande destaque deste ano foram marcas que levaram suas campanhas para as ruas e criaram interações transformando cidades em pontos de conexão.
A reinvenção do espaço público também foi o ponto alto da campanha da Nike, que transformou o icônico museu Centre Pompidou em uma obra viva. Projeções e interações digitais mostraram como o passado da cidade dialoga com o futuro criativo.
Legenda da imagem: Nike transforma fachada do Centre Pompidou em tela para celebrar o esporte e a cultura.
2024 nos mostrou que a nostalgia, quando bem trabalhada, não olha apenas para trás – ela cria novas conexões emocionais no presente e constrói uma ponte entre gerações, tempos e culturas em direção ao futuro.
Na Bullet, acreditamos no poder de contar histórias autênticas, baseadas em verdades que emocionam, conectam e transformam. Nosso compromisso com o Storyselling® é criar narrativas que não apenas vendem, mas também ressoam profundamente nas pessoas. Em 2025, seguimos movidos pela certeza de que as histórias mais potentes são aquelas que nos movem.