OMO criou um prêmio que encontrava o ganhador

Conheça o case e mais alguns insights para acertar em promos para a Gen Z.

Case bom é aquele que sobrevive ao tempo e se mantém relevante. Não por causa das inovações, até porque essas passam, mas pelo insight criativo e pela estratégia acertada. E com OMO GPS foi assim.

OMO GPS

O briefing trazia a missão de aumentar vendas e educar o público sobre as partículas de extralimpeza que encontravam a sujeira nos tecidos. Disso veio o insight: ter prêmios que encontrassem o consumidor. Simples assim: comprou, levou.

Sem cadastro, sem espera. As pessoas compravam o produto e, ao chegar em casa, eram surpreendidas pela equipe pronta para entregar os prêmios, que variavam de câmeras fotográficas a experiências de aventura no interior de São Paulo. Tudo muito bem orquestrado graças a duas inovações (hoje banais): GPS e Wi-Fi.

O primeiro foi embarcado em embalagens desenvolvidas especialmente para a promoção, calculadas para ter o mesmo peso do produto original e, assim, não privilegiar ninguém no ponto de venda. Dê uma olhada no case completo:

Dentre os vários resultados, a notícia sobre a ação foi a mais lida do ano no site da Advertising Age, com quase 500 mil views, e levou a prata no Wave Festival. Não por acaso, ainda hoje dá o que pensar.

Comportamento promocional e Gen Z

Com um público cada vez mais imediatista, esse é o tipo de promoção que performaria bem hoje em dia: ela evita os muitos steps de cadastro (que causam dispersão) e premia na hora.

Outro detalhe que ganha pontos, principalmente com o público Gen Z, é a mecânica diferenciada. Segundo o report do Deep Focus, 67% da Gen Z prefere storytelling, principalmente quando pode ajudar a construir a narrativa da marca, ou, em nosso caso, de uma promoção.

Se, com OMO, os consumidores eram o foco dessa narrativa e ainda viviam experiências únicas como prêmios, dando início a muitas outras possíveis histórias para a marca, outros cases recentes seguem esse mesmo caminho estratégico.

Para ficar de olho:

· Noite feliz: Seara iluminou o Natal de seus consumidores com uma mecânica especial. Com um mínimo de compras, as pessoas levavam um enfeite natalino para casa e, se ele acendesse no dia 25, ganhavam um prêmio de até R$ 100 mil.

· Cuponagem surreal: McDonald’s e Coca-Cola usaram inteligência artificial generativa em seu “Burguer Surreal”, uma mecânica em que o público criava seu hambúrguer personalizado e ganhava desconto em combos com Coca-Cola.

· No shape: Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 também apostou numa abordagem não tradicional para divulgar a remasterização do jogo com suas “ScratchBoards”, lançando shapes de skate numa edição limitada que, quando ralados, revelavam prêmios “escondidos”.

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